segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Flor - Mia

A Flor e a mãe foram trazidas para o Gatil pela Graciana, elas eram assustadas e ariscas.
A mãe fugiu e deixou a filhinha sozinha :( ...


Mas logo foi adotada pela Drielle que nos conta:

“Um dia decidimos adotar um(a) gato(a) que fosse vira-lata e preferencialmente da cor preta (pois descobrimos que gatinhos pretos costumam ser preteridos nas adoções). Pouco tempo depois de tomarmos essa decisão, ficamos sabendo sobre uma gatinha recolhida na rua, que, coincidentemente, batia exatamente com o que desejávamos. E foi assim que a Mia entrou em nossas vidas, em parte por planejamento, em parte por acaso."


Quando ela chegou em casa, trazia as marcas do abandono da rua: um fungo na orelha, tosse e pulgas. Solidária, ela compartilhou todos esses atributos com os outros bichinhos da casa, e foram dias correndo atrás de todos e escondendo remédios em pedacinhos de pão. Logo todos estavam bem novamente, e se instaurava uma nova dinâmica no lar. Agora nossa pequena "gangue" tinha uma nova integrante, que não demorou para se envolver em todas as brincadeiras, correndo, rolando, mordiscando, lambendo e tudo o mais que os outros faziam, com a vantagem de poder fugir para um lugar alto sempre que se cansava.”


Hoje, a Mia está certa de que é uma gata-cachorra: sempre ao nosso lado, ela atende chamados, entende o significado da palavra "não" - embora por vezes o ignore deliberadamente -, tenta roubar a ração dos cachorros sempre que pode, "rosna" quando algum deles a incomoda, brinca com os brinquedos deles - além dos dela -, protesta toda vez que vai tomar banho, e, é claro, se coloca em fila junto com eles para demandar a sua parte de qualquer coisa que estejamos comendo.”


“A Mia ainda mudou completamente a minha relação com os gatos. De todas na casa, eu era a menos empolgada com felinos, pois os que havia conhecido sempre se revelaram ariscos e até mesmo agressivos. Mas a Mia me adotou como mãe: me segue em todos os cantos, pede colo, ronrona, se enrosca nas minhas pernas e pegou a mania de dormir sob a coberta, enrolada no meu braço. É claro que aos poucos ela foi crescendo e se tornando mais independente, mas, para nossa surpresa, descobrimos que suas características mais fofas não tinham qualquer relação com alguma dependência de infância. Ela simplesmente é assim, uma gatinha meiga, carinhosa e companheira

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Diz aí!